...porque muitos de nós de já tivemos essa sensação. Porque tudo já foi escrito. Porque, mais tarde ou mais cedo, acabamos todos por viver experiências e sensações semelhantes.

12
Out 08

 

Vivemos num país onde a taxa de analfabetismo era elevadíssima, e que apesar dos avanços, continua a ser.
De repente, vemo-nos confrontados com uma nova epidemia, jovens saídos das universidades que vão direitinhos para locais de chefia. Já lá vai o tempo que de via jovens ocuparem estes lugares, por serem uma excepção, por se destacarem as suas capacidades, a sua inteligência e por isso mesmo dizia-se «este rapaz vai longe».
 Sabemos que eles têm as classificações académicas, os mais velhos têm vindo a reformarem-se, então parece só sobrar os jovens de vinte e poucos anos.
Mas vejamos a situação: temos adultos responsáveis, competentes, onde a experiência devia contar alguma coisa, mas não, são dirigidos por jovens acabadinhos de sair de universidades que não sabem o que é trabalhar, ou o que são responsabilidades.
 Cheios de vaidade e soberba, a tal vaidade de serem chamados de Srs. Eng.. (continuamos a ser um país tão subdesenvolvido que se continua a fazer vénias a todos os que apresentam um “canudo” - é Sr. Eng. para aqui, é Senhor Eng. para ali) sem humildade para admitirem que são capazes de ter as bases mas que lhe falta a experiência e que podem ainda vir a aprender muito com os mais velhos.
O descontentamento é geral, é só observar atentamente as expressões de quem está a confrontar-se com esta situação. O tal conflito geracional deixou de ser no seio da família , entre pais e filhos, e parece ter saído para o local de trabalho.
Não consigo de me deixar  de sentir indignada com o modo como  essas pessoas estão a ser  subestimadas, e por miúdos que têm idade para serem seus filhos. Temos todos tanto ainda a prender.
Os jovens Chefes proliferam em tudo o que é Câmaras Municipais, em Empresas públicas e Privadas.
 
Há que salvaguardar aqui as devidas excepções, os que apesar de ocuparem esses cargos não lhes falta modéstia, que são capazes de admitir as suas limitações, que tratam os outros com respeito e estão dispostos a aprender com eles.
 
publicado por Md às 15:02
sinto-me:

21
Set 08

 

Nos primórdios da humanidade, quando o homem foi criado, os seus órgãos vitais começaram a discutir quem seria o chefe.

 

 

 O Cérebro Expôs:

- Devo ser o Chefe, já que mando no funcionamento de todos vós.

 

 

Os olhos argumentaram:

- Nós devemos ser o chefe, porque guiamos todo o corpo.

 

 

O coração diz:

- Então eu deveria ser o chefe, porque levo o sangue para que todos funcionem.

 

 

O estômago manifestou: 

- Eu serei o chefe, pois alimento todos.

 

 

 

As pernas disseram:

- Devemos ser o chefe, porque transportamos todo o corpo.

 

Todos se indignaram por não serem tidos em conta

 

 

A merda apenas disse:

 

- Serei eu o chefe

 

Quando a merda pediu para ser chefe, riram-se às gargalhadas.

 

E a merda negou-se a sair durante cinco dias!!!

 

E durante esses dias:

 

O Corpo estalava

O estômago rebentava

Os olhos nublavam

O coração agonizava

As pernas tremiam

 

...e então todos gritaram:

 

-Que a merda seja o Chefe!!!

 

Desde então qualquer merda pode ser chefe.

 

 

publicado por Md às 12:51
sinto-me: cínica
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20
Set 08

 

 

Estou triste! Já acabei as férias, todinhas até ao fim. Agora só para o ano.
Enfim, à que pensar positivo, agora já não ando ansiosa á espera que elas cheguem, certo? E depois tudo tem prazo de validade, ás tantas as minhas férias ainda passavam de prazo e se estragavam.
Vou ter que me contentar com os fins-de-semana.
publicado por Md às 11:14
sinto-me: em baixo
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19
Set 08

 

Assaltos a bancos, a gasolineiras, a ourivesarias, carrinhas de transportes de valores, carjacking, homicídios, crimes passionais, enfim o leque é vasto. E afinal, isto já se passa em Portugal, não estamos a falar dos Estados Unidos ou do Brasil.

Dificuldades económicas, ou uma grave crise de valores? Eu aposto mais na crise de valores.

Dificuldades tiveram nossos avós, muitos deles andaram descalços e nem comer tinham para darem aos filhos, mas como eles diziam: “pobrezinhos mas honestos”.

É preciso rever a recente lei e se calhar é preciso fazer mais prisões. Mas se calhar também é preciso deportar os estrangeiros que vêm para cá cometer crimes - digo eu - já cá temos criminosos que cheguem, muito obrigado.

Os criminosos são cada vez mais jovens e mais violentos. E verdade seja dita “Tem pai que é cego”.

Estamos a precisar rever a educação que damos aos nossos filhos, precisamos de estar mais atentos aos seus comportamentos, e acima de tudo entender que eles precisam de regras para não se perderem algures por aí.

Como dizia F.Kunher

“Eduquem as crianças e não será preciso castigar os homens”

publicado por Md às 23:57
sinto-me:

25
Ago 08

 Ouvimos muitas opiniões, geralmente positivas e até mesmo  românticas, sobre a vida em cidades pequenas. Onde a  solidariedade e a entreajuda ainda prevalecem entre os vizinhos. 

Passados alguns anos de convívio é natural que as coisas negativas se vão sobrepondo às positivas, pelo menos, nós acabamos sempre por lhe dar maior relevo; Umas vezes com razão, outras nem tanto.

 Seja como for, há dias em que é necessário ter uma paciência de santo. Mexericos, intrigas,  aquelas invejas escondidas, enfim, uma serie de defeitos naturais do ser humano mas mais notórios quanto mais intimidade se tem.

Mas já vos aconteceu terem um vizinho que vos toca à campainha vezes sem conta, a chamada "carraça", que vai ter convosco  por tudo e por nada? 

Não?! Não sabem a sorte que têm!

Daquelas pessoas que falam, falam, falam e nós só respondemos com monossílabas, mas mesmo assim elas não notam que nos aborrecem.

Passo a exemplificar com um diálogo , no mínimo, surreal, mas verdadeiro:

 - Ajuda-me lá, Maria! Épa, a minha cabeça não tem parado. Tenho estado a magicar, a magicar. Saí de casa com 50 euros e gastei 4, fiquei com 6. Com mais 10 e mais 4, são 60 euros. Está bem, não está Maria?

- Ah??!(eu)

(Repete-se a lengalenga, exactamente como antes.)

- Espere lá ! Como é que de  50€  tira 4 e  fica com 6? Então, 50 menos 4  são 46. 

- Não! Tiro 4 contos. Então, 50  euros menos 4 contos não ficam 6 contos?

- Ah!...( mais um suspiro)...Faça o  raciocínio todo na mesma moeda! Assim, vai ser difícil...

- Estás a perceber, não estás, Maria? Saí de casa...(blá ,blá, blá...)

 

(segunda tentativa)

 

- Então, os 10 e os 4 são euros ou contos?

-Tenho razão, não tenho?Estás a perceber, não estás?

( Enfim, para aquela conta dar 60 euros só havia um raciocínio possível : os 10 serem euros e os 4 serem contos)

- Bem ...sim, tem razão! Mas então, qual é o problema?

-Então,  a magana da cabeleireira enganou-se no troco. Doze contos é muito, não é?

- Sim?!... depende do que foi fazer?

- Não estou dizendo, fui à cabeleireira. Tenho um casamento daqui a três semanas.

- Pois... (três semanas???)

 

 A conversa ainda continuou  mais alguns minutos, mas a mim, pareceram-me horas infindáveis.

Só fiquei curiosa com uma coisa: como é que ela sai de casa com 50 euros  e arranja 60 euros para pagar na cabeleireira? É claro que não perguntei... ufa!!

publicado por Md às 18:25
sinto-me: exausta
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20
Ago 08

Acabei de saber que um colega de trabalho nos vai deixar. Fiquei inconsolável, com uma tristeza enorme. Não que a razão seja motivo de tristeza, vai-nos deixar porque arranjou um trabalho mais perto de sua casa. Mas há  já 4 anos que convivemos, e embora não sejamos íntimos, gosto bastante dele, é uma óptima pessoa, prestável e atenciosa.

Pedro, espero que tudo te corra pelo melhor. As maiores felicidades, tu mereces!
Até sempre
publicado por Md às 20:43
sinto-me: Triste
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19
Ago 08

 

É publicidade, eu sei, mas este vídeo está fantástico!

E se o mar nos devolvesse todo o lixo que lá temos depositado??!!

publicado por Md às 12:03
sinto-me: não sei

18
Ago 08

Não deve haver ninguém, que não tenha ouvido falar do mal que faz estar na praia nas horas de maior calor.

Embora hajam algumas divergências em relação ás horas mais criticas, para a exposição solar, todos sabemos que entre as 11h e as 16h é necessário ter cuidado.

Então expliquem-me: porque é que nas horas que seria conveniente abandonar a praia é quando vemos  pessoas a chegarem? Pior, é quando vemos pessoas a chegarem com crianças!

Os adultos são livres para  fazerem o que bem entenderem, a vida é sua, são responsáveis pelas suas atitudes. Mas, o mesmo não se pode dizer quando trazem crianças consigo.

 

O que se passa, somos inconsequentes, irresponsáveis,....o quê?

 

Quando se vão preocupar?

 

(...isto ...quando a consequências não são imediatas!!)

publicado por Md às 15:57
sinto-me: decepcionada

27
Mar 08
 
 
Estava a bela infanta
No seu jardim assentada,
Com o pente de oiro fino
Seus cabelos penteava
Deitou os olhos ao mar
Viu vir uma nobre armada;
Capitão que nela vinha,
Muito bem que a governava.
- "Dize-me, ó capitão
Dessa tua nobre armada,
Se encontraste meu marido
Na terra que Deus pisava."
-"Anda tanto cavaleiro
Naquela terra sagrada...
Dize-me tu, ó senhora
As senhas que ele levava."
-"Levava cavalo branco,
Selim de prata doirada;
Na ponta da sua lança
A cruz de Cristo levava."
-"Pelos sinais que me deste
Lá o vi numa estacada
Morrer morte de valente:
Eu sua morte vingava."
-"Ai triste de mim viúva,
Ai triste de mim coitada!
De três filhinhas que tenho,
Sem nenhuma ser casada!..."
-"Que darias tu, senhora,
A quem no trouxera aqui?"
-"Dera-lhe oiro e prata fina
Quanta riqueza há por í."
-"Não quero oiro nem prata,
Não nos quero para mi':
Que darias mais, senhora,
A quem no trouxera aqui?"
-"De três moinhos que tenho,
Todos os três tos dera a ti;
Um mói o cravo e a canela,
Outro mói do gerzeli:
Rica farinha que fazem!
Tomara-os el-rei para si."
-"Os teus moinhos não quero,
Não os quero para mi:
Que darias mais, senhora,
A quem to trouxera aqui?"
-"As telhas do meu telhado,
Que são de oiro e marfim."
-"As telhas do teu telhado
Não nas quero para mi":
Que darias mais, senhora,
A quem no trouxera aqui?"
-"De três filhas que eu tenho
Todas três te dera a ti:
Uma para te calçar,
Outra para te vestir
A mais formosa de todas
Para contigo dormir."
-"As tuas filhas, infanta,
Não são damas para mi':
Dá-me outra coisa, senhora,
Se queres que o traga aqui."
-"Não tenho mais que te dar.
Nem tu mais que me pedir."
-"Tudo não, senhora minha.
Que inda não te deste a ti."
-"Cavaleiro que tal pede,
Que tão vilão é de si,
Por meus vilãos arrastado
O farei andar por aí
Ao rabo do meu cavalo
À volta do meu jardim.
Vassalos, os meus vassalos,
Acudi-me agora aqui!"
-"Este anel de sete pedras
Que eu contigo reparti...
Que é dela a outra metade?
Pois a minha, vê-la aí!"
-"Tantos anos que chorei,
Tantos sustos que tremi!...
Deus te perdoe, marido,
Que me ias matando aqui."
Almeida Garrett
 

(...que boas recordações me traz este poema. A minha querida mana  declamava-o tantas vezes,  quando eu era pequena,  e eu ouvia com tanta atenção)

publicado por Md às 21:05
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